#OutubroRosa conscientiza sobre prevenção e a importância do diagnóstico precoce. Mulheres com cânceres hematológicos também precisam ficar atentas! O câncer…
A fertilidade da mulher durante o câncer
É possível ser mãe após o tratamento oncológico?
Neste domingo, 12 de maio, será comemorado o Dia das Mães, uma data muito especial para milhões de mulheres mundo a fora que geram/geraram novas vidas. Para aquelas que vão começar um tratamento contra o câncer, falar abertamente sobre a fertilidade e o interesse de se tornar mãe após o processo terapêutico é necessário.
O impacto do tratamento oncológico na fertilidade
Tratamentos como quimioterapia e radioterapia, embora sejam essenciais para combater diferentes tipos de câncer, como os linfomas e leucemias, podem ter efeitos adversos sobre a fertilidade feminina. A quimioterapia, por exemplo, pode causar danos aos óvulos e ao tecido ovariano, levando à infertilidade temporária ou permanente. Da mesma forma, a radioterapia direcionada à região pélvica pode afetar os ovários, comprometendo o sistema fértil.
Como preservar a fertilidade?
Felizmente, existem opções para preservar a fertilidade antes do início do tratamento do câncer. O congelamento de óvulos é uma opção amplamente utilizada, no qual os óvulos são extraídos, fertilizados em laboratório e, posteriormente, congelados para uso futuro. Além disso, em alguns casos, é possível preservar parte do tecido ovariano para implantação posterior.
Por isso, é muito importante que a paciente converse com o médico e compartilhe seus anseios para o futuro, que vão além dos bons resultados contra o câncer.
Importante dizer que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o serviço de preservação de fertilidade às mulheres com câncer. Os Centros de Reprodução Humana Assistida (CRHAs) gratuitos estão presentes em sete cidades do país: São Paulo (Hospital da Mulher, Hospital das Clínicas e Hospital São Paulo); Ribeirão Preto (Hospital das Clínicas); Porto Alegre (Hospital Fêminina e Hospital das Clínicas); Brasília (Hospital Regional da Asa Sul); Natal (Maternidade Escola Januário Cicco); Goiânia (Hospital das Clínicas) e Belo Horizonte (Hospital das Clínicas).
Fertilidade para mulheres já em tratamento oncológico
Caso a mulher tenha descoberto o câncer e não sabia sobre a fertilidade, ou não teve tempo de realizar a preservação devido à gravidade da doença, há desafios. Isso porque, como vimos, é possível que, a depender do tratamento utilizado, aconteçam danos irreversíveis aos óvulos ou tecido ovariano.
Para estes casos, uma alternativa seria a busca por doação de óvulos, por exemplo. É crucial que as mulheres tenham acesso a informações detalhadas sobre suas opções. O apoio emocional também deve fazer parte desse processo.
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