#OutubroRosa conscientiza sobre prevenção e a importância do diagnóstico precoce. Mulheres com cânceres hematológicos também precisam ficar atentas! O câncer…
Chá de hibisco durante o tratamento do câncer? É bom ter cuidado
O hibisco ganhou os holofotes por ajudar na perda dos quilinhos indesejados e na retenção de líquidos. Mas para o paciente oncológico, pode não ser uma boa pedida
Esta planta, de origem asiática e africana, é popularmente utilizada na medicina indiana como diurético, laxativo e também para o tratamento de doenças hepáticas, renais e cardiovasculares.
É possível utilizar as folhas e as pétalas em preparos como picles, sopas, molhos, bebidas, geleias e gelatinas. Mas sua forma mais conhecida para o consumo é o chá, feito a partir do cálice da planta.
Dentre as substâncias presentes estão antioxidantes como os flavonoides e antocianinas, que contribuem para evitar acúmulo de gorduras. Isso acontece porque o chá reduz a adipogênese, processo no qual há produção de células de gordura. Também bloqueia a produção de amilase, uma enzima que transforma o amido em açúcar.
Porém, ao consumi-lo em excesso alguns efeitos colaterais podem surgir:
Riscos para a fertilidade
Alguns componentes presentes no chá podem dificultar a gravidez, por interferir no processo de ovulação. Mulheres grávidas também devem evitar, por correrem o risco de abortos.
Problemas na amamentação
Em excesso, ele também pode causar problemas ao bebê que esteja sendo amamentado, já que os níveis hormonais da mulher podem ser afetados.
Pressão baixa
Por conter compostos que eliminam eletrólitos, responsáveis por manter a pressão normal, sintomas como tontura, visão turva, suor excessivo, náusea e sensação de desmaio podem acontecer.
Interação medicamentosa
A depender da medicação que o paciente esteja tomando, é possível que o hibisco, em especial em sua forma mais concentrada (extrato) possa anular o efeito do tratamento ou até mesmo causar efeitos colaterais.
E para quem está em tratamento do câncer, consumir hibisco é uma boa dica?
Existem pouquíssimas pesquisas que avaliaram o impacto do hibisco no tratamento do câncer. É importante reforçar que esses estudos avaliaram o extrato de hibisco e que a maioria deles foi realizada in vitro ou com ratos, não sendo realizados nenhum teste com humanos. Por isso, não é possível dizer que o extrato de hibisco possa ajudar o paciente ou se irá ter interação com alguma medicação e causar possíveis efeitos colaterais.
Então já sabe: antes de consumir chá de hibisco, ou qualquer preparo que contenha a planta, converse com o médico.
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