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Transfusão de sangue durante o tratamento do câncer

O procedimento é essencial para a maior parte dos pacientes oncológicos

Atualmente, as doenças oncológicas podem ser combatidas por meio de diferentes procedimentos, que incluem quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea, imunoterapia, cirurgias, dentre outras. Mas saiba que as transfusões de sangue durante o tratamento do câncer podem ser essenciais aos pacientes.

Como funciona o sangue

Antes de tudo é importante entendermos do que é formado o sangue e quais as funções das células sanguíneas em nosso organismo.

O líquido vermelho que vemos ao nos cortarmos, chamado de sangue, é produzido na medula óssea e circula por todo o corpo. Ele é composto por:

Plasma – Parte líquida em um tom amarelado, constituída por água, sais, vitaminas e proteínas.  As proteínas no plasma incluem: albumina, anticorpos, factores de coagulação e fibrinogénio que mantêm a pressão osmótica do soro. A principal função do plasma sanguíneo é transportar as substâncias nele presentes para todo o corpo.

Plaquetas – Células que realizam a coagulação, para interromper sangramentos.

Leucócitos – Também chamados por glóbulos brancos, têm a função de proteger o organismo contra bactérias, vírus, dentre outros perigos.

Hemácias – Os glóbulos vermelhos, como também são conhecidos, transportam oxigênio dos pulmões para as células de todo o organismo.

Um paciente com câncer do sangue, como as leucemias, linfomas, mieloma múltiplo e mielodisplasia apresentam problemas no desenvolvimento de todas estas células.

Tratamento oncológico pode destruir as células sanguíneas?

Bem, como vimos, a depender do tipo de câncer, as células sanguíneas podem ser afetadas, por isso dentre os principais sinais e sintomas das leucemias e linfomas, por exemplo, estão anemia, sangramentos, infecções constantes e aumento de gânglios. E aí passa a ser fundamental, na maior parte dos casos, dar início aos tratamentos, utilizando quimioterapia, imunoterapia, transplante de medula óssea. Tais tratamentos também acabam por interferir no desenvolvimento das células sanguíneas, em especial as plaquetas.

Transfusão de sangue para o paciente oncológico

É possível que o paciente em tratamento do câncer precise receber transfusões de sangue para normalizar a contagem das células sanguíneas no corpo. Por isso a importância dos doadores voluntários de todo o Brasil.

Devido a menor validade de plaquetas para estoque após doação, necessidade pos quimioterapia, para cirurgia ou durante o transplante de medula óssea,  é possível realizar um método específico para a doação deste tipo de células: a plaquetaférese. Ou seja, será necessário separar as plaquetas dos demais tipos de células. Para o doador, o procedimento terá início da mesma maneira que a doação convencional. A diferença é que o sangue coletado será encaminhado para um equipamento especializado, que irá reter as plaquetas, as quais posteriormente serão infundidas no paciente oncológico.

As plaquetas têm uma duração de vida bem pequena, por isso a importância das doações voluntárias constantes. Para se ter uma noção, o consumo destas células em um hospital oncológico é 70% maior que em outros hospitais.

Doe sangue!

Este é um procedimento muito simples, e que pode salvar vidas. Para doar sangue e plaquetas, é preciso:

  • Estar bem de saúde
  • Portar documento de identidade com foto
  • Ter entre 16 e 65 anos
  • Pesar mais de 50 kg
  • Não ser portador de doenças crônicas
  • Não ter recebido transfusão de sangue e outros componentes no último ano
  • Ter repousado, pelo menos, 4 horas antes da doação
  • Não estar em jejum; não ter consumido alimentos gordurosos –
  • Para doar plaquetas, é necessário já ter doado sangue anteriormente, ter disponibilidade de tempo (o procedimento dura, em média, 90 minutos) e não estar fazendo uso de ácido acetil salicílico (AAS)
  • O intervalo entre doações de sangue é de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens. A doação de plaquetas pode ser feita até duas vezes por mês

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