Proteína M no mieloma múltiplo

Característica é essencial para o diagnóstico desse câncer

O mieloma múltiplo é um tipo de câncer do sangue que afeta as células plasmáticas (de defesa) na medula óssea, resultando na produção excessiva de proteínas monoclonais, a chamada “Proteína M”, que desempenha um papel crucial na caracterização e diagnóstico da doença.

O que é a Proteína M?

A Proteína M, também conhecida como M-componente ou paraproteína, é uma imunoglobulina monoclonal (anticorpo) anormal produzida pelas células plasmáticas cancerígenas do mieloma múltiplo. Ela é, muitas vezes, identificada por meio de exames de sangue e urina e sua presença nestes testes é um dos marcados que distinguem esse câncer do sangue de outras neoplasias que não produzem essa proteína. A maior parte dos pacientes irá apresentá-la ao diagnóstico.

Como detectar a proteína M

Como vimos, em exames de sangue e urina ela pode ser detectada, a partir da análise dessas amostras com testes mais específicos, como o exame eletroforese de proteínas e imunofixação, ambos feitos em laboratório. A quantidade presente no organismo da Proteína M podem fornecer informações muito importantes sobre a existência da doença, ao diagnóstico, e sua progressão – ou não – ao longo da jornada terapêutica.

Variedade na produção

Cada paciente de mieloma múltiplo pode produzir uma variedade específica de Proteína M. Ou seja, não existe uma regra. Por isso, é fundamental que desde o diagnóstico seja acompanhado por um onco-hematologista, médico especialista em cânceres do sangue. Somente este profissional saberá identificar os resultados dos exames e, assim, escolher a melhor opção de tratamento.

Monitoramento e avaliação do tratamento

Além do seu papel diagnóstico, a Proteína M é fundamental no monitoramento da resposta ao tratamento. A diminuição de seus níveis no sangue ou na urina, por exemplo, é um indicativo positivo de que o tratamento está sendo eficaz.

Então, não existe um medicamento específico que visa combater apenas a Proteína M e suas variantes. As opções terapêuticas objetivam combater o câncer como um todo e, caso apresentem bons resultados, vão diminuir/eliminar as proteínas monoclonais do corpo.

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