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Capa - Imunoterapia

Imunoterapia contra o mieloma múltiplo

Medicamentos fazem o próprio organismo atacar o câncer e mostram excelentes resultados

A ciência não para e, todos os anos, novos tratamentos para os diversos tipos de câncer são aprovados no Brasil e no mundo, trazendo esperança a todos os pacientes que lutam contra a doença. A imunoterapia é um deles. E o mieloma múltiplo não poderia ficar fora desta lista.

No início deste ano, o medicamento Daratumumabe foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em pacientes recentemente diagnosticados. Antes, ele somente poderia ser usado após recaídas da doença.

Como usar o Daratumumabe

No caso dos pacientes que acabaram de receber o diagnóstico, e que são inelegíveis ao transplante autólogo de medula óssea, o medicamento será usado em combinação com bortezomibe, melfalana e prednisona.

Ele será administrado de maneira intravenosa, em ambiente hospitalar, por um regime com ciclo de sei semanas. Seu objetivo é atingir diretamente as células malignas que estão circulando pelo corpo, ajudando as próprias defesas do paciente a identificarem e atacarem os inimigos.

De acordo com os estudos apresentados, o medicamento chega a diminuir em até 50% o risco de progressão do MM em pacientes que acabaram de receber o diagnóstico. Boa notícia, não?

Elotuzumabe também é imunoterapia indicada para o MM

Além do Daratumumabe, o Elotuzumabe também bastante importante para o mieloma múltiplo. Aprovado pela Anvisa para uso no Brasil, ele é administrado para pacientes que receberam até três terapias prévias. Nos estudos, ele chegou a mostrar até 30% a menor de chances de progressão da doença.

Novidades a caminho

Além dele, há uma nova imunoterapia em estudo, identificada como AMG 420, que tem mostrado bons resultados nos estudos clínicos. Em resultados atualizados, já aplicados em humanos, o agente continuou a demonstrar atividade clínica em pacientes com mieloma múltiplo recidivado/refratário, que já receberam ao menos quatro tipos de tratamentos. No entrando, ainda há preocupação com as infecções.

Dos 42 pacientes participantes na pesquisa, 31% respondeu de forma positiva ao tratamento.  Ainda não há uma data para o medicamento começar a ser comercializado.

O que é imunoterapia?

O sistema imune é responsável por detectar perigos para o organismo, como vírus e bactérias, mas as células cancerígenas são muito espertas. Elas conseguem driblar as células que tentam combatê-las, os linfócitos.

A imunoterapia para o câncer será feita com um ou mais medicamentos, conhecidos também por anticorpos monoclonais. De maneira muito inteligente, irão usar o próprio sistema imunológico do corpo, ou seja, o sistema de defesa, para atacar as células doentes. Isso quer dizer que o próprio organismo do paciente, com a ajuda dos medicamentos, é quem irá combater o câncer.

This Post Has 5 Comments

  1. Dr eu admiro muito o seu trabalho, se eu também não gostasse tanto da minha anja a Dra Thays Fischer do AC Camargo juro que iria tratar com o Sr.

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