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Vacina de reforço contra a COVID-19
Quarta dose está liberada para pacientes imunossuprimidos. Já tomou a sua?
Em alguns estados já não há mais a obrigatoriedade do uso de máscaras em lugares abertos e até mesmo fechados. Isso traz uma sensação de que a pandemia acabou. Mas vamos ter calma! De fato, a vacinação ajudou a diminuir drasticamente os índices de contaminação e mortes por conta da infecção causada pelo coronavírus. Mas a imunização, incluindo a vacina de reforço contra a COVID-19, continua sendo nossa maior aliada.
COVID-19 no câncer
Já está comprovado que pacientes imunussuprimidos, como aqueles que fazem tratamento com quimioterapia ou que passaram por um transplante de medula óssea, têm mais probabilidade de desenvolver o tipo grave da COVID-19. Isso porque o corpo fica fragilizado e, em contato com o vírus, não têm agentes suficientes para combatê-lo. Por isso, todo cuidado é pouco e vacinação se faz essencial.
Mas, a vacina é segura?
A resposta é SIM! Todas as vacinas disponíveis no Brasil são testadas e aprovadas por órgãos regulamentadores. Não há riscos em sua aplicação. Pelo contrário! Ela deixará o sistema imunológico mais fortalecido, caso o indivíduo tenha contato com o vírus. Ou seja, ainda que a contaminação possa acontecer, ela não se desenvolverá em sua forma grave – que pode, inclusive, levar a óbito.
Um cuidado importante é que a vacina seja tomada entre os ciclos de quimioterapia, justamente para que dê tempo do corpo se recompor e as células de combate estejam preparadas para receber o imunizante.
Converse com seu médico!
Importância da dose de reforço
Quando as vacinas foram apresentadas, algumas delas tinham indicação para duas doses (caso da Astrazeneca e da Pfzier, por exemplo), enquanto a Janssen tinha indicação para aplicação única.
Mas, como essa é uma situação nova para todos, os cientistas continuam a estudar não só o vírus, mas também os sistemas de combate a ele. E entre esses estudos, foi descoberto que depois de um tempo da aplicação, o efeito do imunizante perde um pouco de força. Por isso, então, a necessidade de tomar as doses de reforço.
Para os pacientes com câncer, a quarta dose já está disponível em todo o país. A vacina pode ser aplicada em crianças imunossuprimidas a partir dos 12 anos. Tanto para crianças, quanto para idosos, o imunizante é seguro!
Intervalo entre as doses: como funciona
A quarta dose da vacina contra a COVID-19 deve ser aplicada após passados quatro meses da aplicação da terceira dose. Pfizer, Astrazeneca ou Janssen podem ser utilizadas. Em crianças e idosos, a Pfizer tem sido a principal escolha.
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