Veja quais são os principais exames para descobrir esse tipo de câncer O mieloma múltiplo é um tipo de câncer…
Quando o linfoma é grave?
Ainda existem muitas dúvidas sobre este tipo de câncer e o acesso à informação faz toda a diferença
Estamos no Agosto Verde Claro, mês de conscientização sobre os linfomas, tipo de câncer do sistema linfático que pode acontecer em qualquer pessoa, em diferentes momentos da vida. Mas, ainda assim, ainda existem muitas dúvidas, dentre elas quando o linfoma é grave. E nessa matéria vamos explicar tudinho para você!
Linfoma de Hodgkin x Linfoma não-Hodgkin
Embora muitas pessoas pensem que o linfoma é uma doença única, a verdade é que esse tipo de câncer é bastante heterogêneo e se divide em dois grandes grupos: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH).
No LH, as células doentes são chamadas de Reed-Sternberg. Elas são grandes e anormais e sua presença é a principal característica desse tipo da doença. Já no LNH, as células cancerígenas podem ser de diferentes tipos, atingindo os linfócitos B, linfócitos T ou células NK (natural killer).
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), somente este ano mais de 12 mil novos casos serão descobertos, ocupando a 9ª (LNH) e 10ª (LH) posições na lista dos cânceres mais incidentes do país.
E qual o tipo mais grave?
Todos os linfomas podem ser considerados graves. Afinal, como mencionamos no começo desse texto, estamos falando de um câncer que exige atenção, cuidados e monitoramento.
O que acontece é que alguns linfomas são mais agressivos do que outros. Os de evolução mais rápida têm mais probabilidade de apresentarem sintomas e com certeza vão exigir tratamento, de forma urgente. Outro ponto é o estadiamento da doença: quando descoberto em estágio mais avançado, o linfoma também será considerado ainda mais grave.
Já os linfomas com uma evolução mais lenta, chamados de indolentes, em muitos casos não apresentam sinais e nem precisam utilizar medicamentos, somente manter as consultas médicas de rotina com o especialista para acompanhamento.
Agora você pode estar se perguntando: bem, então os linfomas agressivos são mais graves? De fato, estes pacientes vão precisar ter uma maior cautela, além de passar pela jornada terapêutica e todas as mudanças físicas e de rotina que o tratamento costuma causar. Mas isso não quer dizer que o paciente com um linfoma indolente poderá se “descuidar”. Afinal, será fundamental acompanhar possíveis mudanças de comportamento da doença.
Portanto, linfomas agressivos e linfomas indolentes precisam de cuidados médicos!
Tratamento
Para os pacientes que precisam fazer uso de medicamentos, hoje existe uma variedade de opções terapêuticas que podem, inclusive, proporcionar a remissão completa e até mesmo a cura do linfoma.
- Quimioterapia – Utiliza diferentes medicamentos para eliminar as células cancerígenas ou impedir que elas se multipliquem. Ela costuma ser o tratamento padrão tanto para os linfomas em estágios iniciais quanto avançados.
- Radioterapia – Raios de alta energia são usados para destruir ou danificar as células cancerígenas. Ela pode ser feita junto à quimioterapia.
- Imunoterapia – É uma abordagem que estimula o sistema imunológico do paciente a combater o linfoma.
- Transplante de medula óssea – Pode ser uma indicação para alguns pacientes, dependendo do tipo e estágio da doença. A opção mais utilizada é o TMO autólogo, quando são usadas as próprias células do paciente.
- CAR-T Cell – É a terapia genética mais avançada do momento e que tem apresentado resultados promissores em certos tipos de linfoma. As células T do paciente (de defesa) são modificadas em laboratório e depois reinseridas para atacar especificamente as células cancerígenas.
Importante! Somente o onco-hematologista é quem poderá definir qual a melhor opção para tratar o linfoma.
Informação é o caminho
Conhecer o linfoma, seus subtipos e opções de tratamento é fundamental para que o paciente tenha melhores experiências clínicas e a população como um todo procure o médico em tempo hábil, quando notar o surgimento de sintomas como:
– Nódulos indolores, especialmente na região do pescoço, virilha e axila
– Suores noturnos
– Febre constante
– Perda de peso sem motivo aparente
This Post Has 0 Comments