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Tive câncer, posso doar medula óssea?

Veja o que dizem os critérios de elegebilidade aqui no Brasil

Estamos na Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea (14 a 21 de dezembro). O gesto é um ato de solidariedade que salva vidas, mas muitas pessoas ficam com dúvidas sobre sua elegibilidade. E então, você pode se perguntar: já tive câncer, posso doar medula óssea? Entenda os critérios.

Doação de medula óssea: como funciona

A medula óssea é um tecido encontrado dentro dos ossos que produz células sanguíneas essenciais para o organismo. O transplante de medula óssea, também chamado por transplante de células-tronco hematopoiéticas, é usado para tratar diversas doenças graves, como leucemias, linfomas, aplasia medular e algumas imunodeficiências.

Muitas vezes, o procedimento depende de um doador compatível, que pode ser um parente ou alguém da base de registro nacional de doadores (REDOME).

Quem pode doar: regras gerais

De modo geral, pessoas com boa saúde, sem doenças crônicas graves e com idade entre 18 e 35 anos podem se cadastrar como doadores de medula óssea. No entanto, quem teve câncer geralmente é considerado inapto para a doação. As únicas exceções são o câncer de pele (carcinoma basocelular) e o câncer de colo de útero, caso tenham sido tratados somente com cirurgia.

Mesmo se a pessoa estiver em remissão, ainda assim a doação não será considerada. O motivo é minimizar riscos e garantir que a medula doada esteja 100% saudável.

E por que pacientes com histórico de câncer não podem doar?

A principal preocupação é a segurança do receptor. A medula de alguém que teve câncer pode conter alterações celulares ou predisposições que representam risco para o paciente que vai receber o transplante.

Essa restrição inclui pratiacamente todos os tipos de câncer, sejam hematológicos (como leucemias e linfomas) ou sólidos (como câncer de mama, próstata ou intestino).

Como ajudar mesmo não sendo elegível para doação

Mesmo que não seja possível doar medula, existem outras formas importantes de contribuir para salvar vidas:

  • Divulgar campanhas de doação e incentivar pessoas saudáveis a se cadastrarem
  • Conscientizar sobre a importância do registro de doadores e dos dados cadastrais atualizados

Informar é também ajudar!

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